domingo, 6 de agosto de 2017

DRAGÃO

Senhoras. Senhores.

Bom dia/tarde/noite, a depender da hora que estejas lendo…
E aí, e então, tudo bão? Bão...
Então... Vamos falar de Japão?
Saudações.
Sim, sumimos, sumimos, e bem sabemos que sumimos... Estamos aqui, de novo, novamente, outra vez. Foram tantos os pedidos - MENTIRA - que estamos de volta para bater um papinho sobre Dragão, sétimo, dos onze contos contidos no livro Kappa e o Levante do Imaginário, de Akutagawa Ryunosuke.
Textos anteriores informam com maiores detalhes, portanto, falaremos superficial e objetivamente. Ok? Ok. Editora? Estação Liberdade. Tradução e prefácio? Shintaro Hayashi.
Dragão, para você mais afeiçoado aos aportuguesamentos. Mas o título pode ser também, Ryu. Sim, o nome do personagem principal do tão afamado jogo Street Fighter, significa “Dragão”.
Só pa-não perder a mascarassão nem deixar a peteca cair: Ken, significa “punho”.
E olhe que eu nem sei japonês...
Gostam de resenha? Então estão no lugar certo.
Não, não é por que estás a ler uma resenha minha, é por que o conto em si gira em torno disso, de uma resenha. E cabeluda. Ou devemos dizer... Escamosa?
Era uma vez um sujeito que adorava uma boa prosa. Queria escrever um livro, mas não tinha idéias boas o suficiente. O próprio canalha admite não ser bom em criar enredos complexos por ser preguiçoso. Não sei amo não sei odeio um cara desses... Sinceridade, mas... Nem tanto né?
Então, pessoas das redondezas são convidadas por esse sacripanta, a irem até onde esse membro da alta corte, para contarem-lhe histórias/estórias. A tarde é quente, crianças são chamadas para abaná-lo (ah ma-que cara forgado!).
Depois de ouvir, julgar, atribuir nota de gosto, e dar-se ao trabalho de saber se vai ou não querer escrever o que lhe foi contado, o bonitão do Humaitá, vai ponderar transformá-las em escritos.
Depois de convidar todos a aproximarem-se e sentarem-se em círculos; ao samurai que se aproxime; aos convidados que retirem os chapéus e fiquem a vontade; o senhor boa praça olha em redor, e escolhe: o ancião. É o ancião quem vai contar a primeira estória da tarde. Senta e apertem os cintos que lá vem conversa pa-boi dormir. Voy-la!
É aqui que começa a resenha do Pinóquio Oriental. Mas não, calma de novo: pera lá! Não. Não é que o contador de histórias seja mentiroso não. Devagar!
A verdade é que a estória contada pelo ancião, fala de um monge, velho conhecido num grande templo, e que tinha um nariz enorme. Familiar não? Pois é, o sujeito tinha um enorme nariz de Tengu* (Figura do folclore japonês que tem como principais características o costume de habitar nos altos das montanhas).
Voltemos nós?
Voltemos nós. Esse tal sujeito, cansado de ser alvo de apelidos, perturbações etc. belo dia resolve se vingar do povoado local e faz algo desmedido: põe um escrito, a beira de um modesto lago afirmando que ao terceiro dia do terceiro mês um dragão vai sair dali, voando, em direção ao céu.
A brincadeira vai bem enquanto uma velhinha local acredita na lorota; e um rival do templo parece titubear entre a veracidade ou não da frase ali posta por um anônimo. Até aí, tudo vai mui-bien...
Os problemas começam quando o povo da redondeza começa a querer saber se é verdade a tal noticia; a querer ver o tal dragão.
A informação viraliza, celebridades de cidades vizinhas querem vir ver o tal do charizard aquático. Dentre essas pessoas até uma tia do monge vem. Ele tenta fazê-la desistir da idéia, mas...
O mal estar, misturado com arrependimento deixa o monge mentiroso desconsertado: tanta curiosidade; tanta gente ali; tanta vontade. Para quê? Tanta vontade de ver um dragão inexistente, que, com certeza não iria subir aos céus.
O sentimento de culpa toma-o, mas não havia mais nada a ser feito. Deu de braços. Era esperar o dia chegar e o dia chegou!
Chegou; o terceiro dia, do terceiro mês. O lago Saruzawa estava cercado. O dia passava modesto, com um sol forte. Tudo dizia mesmo sem nada dizer; era tácito: não ia ter dragão voando não gente! Céu azul, sol a pino, a lentidão no ar. Não precisava dizer nada. Estava mais do que claro que não ia haver grande evento.
Mas como o povo insiste em sua vontade e a vontade do povo é a vontade de Deus; eis que os céus se fecharam; as nuvens tomaram conta; começou a trovejar. De repente, do meio de uma fumaça intensa, o povo viu composto por sombras algo que parecia ser; nada, ma-nada mais nada menos, que u-quê-u-quê-u-quê? Hum; sim, El Dragon!
Sim, quis Deus que Shiryu existe por cinco segundos, e que aplicasse no público, um cólera do Dragão.
Tempos depois, o monge admitiu: fora tudo uma mentira! Tudo gaiva criada por ele. Quem acreditou nele? Somente a dupla Nin & Guem (kk) e ainda assim o próprio buscou em si a resposta para aquilo. E nem o autor da verdade mentirosa (ou seria mentira verdadeira? Não sabemos) conseguia saber o que tinha feito, o que tinha acontecido. Quem era ele, afinal de contas? Um mentiroso autêntico? Um falso mentiroso? Loroteiro sortudo? Um sábio, que fala verdades através de mentiras e verdades que desconhece? O que seria, esse Pinóquio oriental?
Vai saber...
Assim finda a estória do ancião. E segue-se na roda a historia seguinte: um homem, um monge, irritado com a população que o discriminava por ter um nariz enorme, bla bla bla...
Sim, começa a historia do conto O Nariz, que está no mesmo livro...
Que interessante...
Já viu a resenha que escrevemos sobre esse conto?
U-KÊ?
NÃO?
Não... Então, oriente-se...
Oriente-se, volta lá e leia a nossa medíocre resenha sobre O Nariz, rsrs...

Atenciosamente,
Emerson.



quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Personagem Preferido: Dragon Ball Z

Senhoras. Senhores.
Bom dia/tarde/noite.
Direto e reto ao ponto. Vamos dar uma pista do nosso personagem mais amado do que amado anime/mangá Dragon Ball Z: ele é saiyajin. Daí você vem e aposta em...
— Goku?
— Lá ele! Não...
— Vegeta?
— Até poderia ser, mas não...
— Nappa?
— Não! Véy... Valeu véy foi boa a sua participação, mas senta aí e observa.
Xô-te falá: no anime Dragon Ball Z nós não temos nem um pouquinho de apreço pelo personagem principal.

Até curtimos o Vegeta, mas estaríamos descumprindo regras da tag, que privilegia os coadjuvantes, e daríamos brilho um anti-herói, o personagem principal do mal durante muito tempo.
Nosso personagem favorito do anime é o canalha do irmão mais velho de Goku, agora chamado também de Kakaroto, Raditz.
Sim essa é a série odeio protagonistas, mas eu não podia pôr o nome senão ia dar de cara quem era o homenageado...
O nosso querido “pessoa selvagem” (possível tradução para saiyajin) merece homenagem por ser a união de paradoxos. Para começar, vale dizer que ele se une ao idiota do Goku no laço familiar, sendo deste a antípoda, amamos...
Amamos tanto, que armamos um top sei lá quantos para ele, dá um saque na moral... Vê se ficou bom...
Vejamos...

Vamos começar pela
Arrogância: primeira coisa que o coisa ruim madeixudo fez quando pôs os pés na Terra foi procurar o ser mais forte do planeta. Posto face to face com o rei do mal, o miserave-ruim não hesitou um segundo antes de oprimir Picollo, deixando-o tremendo. Não perco tempo com vermes de sua laia. Arrogância. Um bom sentimento, mas que levaria a Goiás City, loginho loguinho...

Agente do caos 1: chegando, e reconhecendo o irmãozinho logo de cara, era hora de colocar os pingos nos “is”, e assim fez Raditz: “você não pertence a raça humana desse planeta! Seu planeta natural é Vegeta. Seu nome é Kakaroto! E você é um filho da desgraça! Você é um Saiyajin!”. Momento "tirem as crianças da sala".
Preguiça: o cachorro sem vergonha e sem decoro do Raditz, enquanto falava sobre o passado seu malévolo, menciona que ele e os companheiros iriam ter de invadir um planeta com guerreiros poderosos, ia ser bem difícil, e foi aí que lembrou-se do querido irmão mais novo. Ao invés de ir treinar, o desgraçado resolveu vir buscar apoio... Um ponto totalmente fora da curva para um Saiyajin de classe pura que se preze...

O Esporro: estranhando o fato de a Terra estar tranqüila e seu irmão mais novo estar de bem com os terráqueos, rola um interview...
— Por acaso você caiu e bateu com a cabeça bem forte em algum lugar quando era pequeno?
— Sim.
— Por isso se dá bem com esse povo de classe inferior. Bom.. Ainda bem que daqui dá para ver a lua...
— Espera! Por que que é bom poder ver a lua daqui?
— Não seja idiota! Todo mundo sabe que os nós os Saiyajins lutamos com toda força quando vemos a lua cheia!
— Não estou entendendo nada...
— U... u... u... O quê? Im... Im... Impossível... Impossível! O que houve com a sua calda?
— Ah, a minha calda? Eu deixei cortar
— AAAAAH VOCÊ É UM IMBECIL!
Fim da entrevista...
A Proposta Indecorosa: sendo o safado todo que sempre foi desde nascido, o canalha dispara: há um lugarzinho entre nós, os seus de próprio sangue, se você quiser Kakaroto. "Claro, se lembrar da ordem que lhe foi dada..."
“Vamos explodir planetas... Abra os olhos Kakaroto! Você tem sangue Saiyajin correndo em suas veias... Vai ser divertido... Você vai gostar...”
O marketing não colou, não tenha duvidas disso. Zero na propaganda...
Chantagem: se vier conosco, deixarei este planeta em paz. E então, o que vai ser Kakaroto. Vamos? Ou não?
Seqüestro: negada a chantagem travestida de proposta, a lebara intergaláctica ruim, após reconhecer o sobrinho, Gohan, resolve radicalizar, e o seqüestra. 
E larga o papo reto aind por cima. “Elimine cem indivíduos desse planeta e traga os corpos até a mim. Você tem até o meio dia de amanhã. Se não fizer o que estou pedindo seu filho morrerá Kakaroto”.
Maus tratos a menor: o pequeno Gohan está triste! E Raditz, nisso tudo? “Cala boca! Quando você vai parar de chorar?”.
Cárcere privado: o pequeno Gohan se acaba mais ainda. Raditz o põe na casca ovo (nave) dos Saiyajins. “Fique aí dentro!”. Geeente... Que maldade.
Agente do caos 2: negado em seu humilde pedido, Raditz, da Silva Contrariado, se vê forçado a entrar em combate com Goku e Picolo. Durante as trocas de cafunés e gentilezas, belíssima notícia: “pois querem saber de algo interessante? Então, fiquem vocês sabendo que os outros Saiyajins são muito mais fortes do que eu!”. Picollo fica Gocu na mão...
É... Sujeitinho é um agente do caos, e não tem vergonha disso. E nem de se inferiorizar para chocar seus adversários... Um lixo... E lindo... Lindo... Raditz é lindo... Meu modelo moral e ninguém tasca...
Humilhação: mas o ápice da personalidade de Raditz aflora mesmo é durante o embate contra a dupla mais poderosa do mundo. É no meio da pancadaria que o todo poderoso irmão de Goku, o Saiyajin orgulhoso e indestrutível vacila e é detido, após ter a sua cauda agarrada.
Sem ter forças para reagir, o apelo: Raditz posa de vítima, faz cara de chorão, pede por favor ao irmão mais novo, e diz que se Goku o soltar, ele vai “deixar o planeta tranquilamente”. Goku solta (êh Goku).
O sadismo: nem bem Goku o solta a cauda do irmão e descobre que o maior traço da personalidade de Raditz é o fato de não ter personalidade fixa. É volúvel, oportunista, safado, trapaceiro, mentiroso, caluniador, pernóstico... Nem bem larga, e já toma uma senhora cotovelada caprichada na boca. Agora vem o segundo ápice de Ditinho: quando ele começa a pisar o esgoelante e gritante Goku na barriga, nos peitos, e dar-lhe pontapés... Goku gruta muito nessa hora. “GRITA MAIS! CHORA! MUAAHAHAHA!”
Ah lembrei aqui: ele é o único que tem a mais autêntica e real risada de vilão do desenho. MUAHAHAHAHAHAHA... Raditz seu lindooooooooooooooooo... Coraçõeszinhos pro'cê...
A Tolice 1: é mas a surra foi exagerada sobre o mano menor. E com Goku gritando tanto, Gohan, o filho sequestrado ficou fora de si, reuniu forças, conseguiu sair do cativeiro, e causar danos gravíssimos ao seu titio. Momento Zidane/Materazzi...
A Tolice 2: depois de levar um papo-cabeça com Gohan, Raditz é imobilizado, e o que ele faz? Ele tenta enganar Goku, de novo, com a mesma conversa. Que beleza...
A tolice 3: depois de tomar o makagô-sabô* (que golpe do nome lindo de morrer meu deus) no mei-dos peitos. MóR-Réu! O incompetente do Raditz, em seus momentos finais da sua novela laços de família – Goku vai pa-casa da desgraça junto com ele – ouviu a resenha sobre as esferas do dragão, e achou ele (ah lindão) que ia ser revivido pelos outros dois "companheiros e sangue...". (Diota)
Fizemos uma pesquisa de campo. Ninguém gosta dele. Ninguém! Sabe por quê? Por que ele é fraco, idiota, canalha, preguiçoso, trapaceiro, mentiroso, arrogante, desonesto, cruel, sem caráter, e covarde. Mas é exatamente por isso que nós te amamos, querido Radi, "se não eu, quem vai fazer você feliz?”

Kkkkkkkkkkkkkkk

Atenciosamente;

Emerson.
Essa foi a homenagem blazê para meu querido personagem favorito de DBZ, Raditz.
Raditz, várias queixas, no mundo... E fora dele também!
Alguém lembra o que ocorreu com ele, depois de morto? Goku chega pós-mortis a Kami-Sama e pergunta pelo seu mano-véy.
“Sim, passou por aqui! Mas era muito ruim, e mandamos direto pro inferno! Queria atacar a gente...”.
Por aqui encerra-se, finalmente, a história do Saiyajin mais sayjin, do cara mais coisa ruim, o primeiro vida loka da história do DBZ.
Um beijo e abraço para Raditz, o espírito sem luz nem conserto nº 1 criado por Akira Toroyama.
Até Daborá, o Rei do Inferno, mudou, e se consertou, se arrependeu, e galgou um purgatoriozinho.
Mas Radinho?

Tadinho…
Esse não tem mudançana andaça, não... caso perdido...