quinta-feira, 4 de maio de 2017

Odeio Protagonistas: Hanji Zoe


Inteligente, muito inteligente. Muito, mas muito mais inteligente do que você imagina. E exótica, e estranha. E inteligente. Tem um senso de humor ímpar e rompantes estranhos fora de hora. É inteligente, também. É viciada em adrenalina e em titãs, e é bem complicada de ser entendida.
Com essas características, está mais do que na cara que ela não tem o direito, perfil, potencial muito menos para ser personagem principal de nenhum anime/mangá. Porém, o que importa é que aqui ela é destaque; centro de nossas atenções e intenções; tensões e extensões. Ela é Hanji Zoe, de Shingeki no Kyojin, e confessamos nosso amor intenso por essa wujeitq.
Ah: acho que no meio dessa enxurrada de adjetivos, devo ter me esquecido de dizer que ela é muito inteligente.
Imaginem um mundo em que os humanos vivem cercados por muros enormes, para proteger-se de titãs, que os devorariam se não fosse pelas muralhas.
Imaginou?
Então você tem a idéia básica da criação de Hajime Isayama. As surpresas te fazem focar, e ficar louco com cada caminho que a trama segue, te fazendo, a cada momento se questionar – estão protegidos ou presos? – as informações tidas como cristalizadas.

Em meio a esse ambiente sombrio, hostil, enigmático e de suspensão constante, temos como foco narrativo uma corporação: a Tropa de Exploração, único grupo com disposição e coragem quase suicida para atuar fora das muralhas; e esquadrão que é opção de escolha do – mais que figurativo e sem sal nunca vi – personagem principal.

É no desenrolar da trama que surge uma personagem, membro da tropa de exploração que nos fisgou a atenção desde que a vimos pela primeira vez: uma moça, super inteligente, estudiosa, observadora, exótica, e, pasme, amiga dos titãs vejam vocês.

Falamos de ninguém menos que Hanji Zoe. A responsável por observar o comportamento e desenvolvimento do personagem principal (?) quando transformado em titã, vai se mostrando a medida que estabelece diálogo com o sujeito, e foi a partir daí que tivemos a chance de observar por essa fresta, a ação dessa sujeita. Foi amor a primeira vista...

Uma das primeiras coisas que mais nos impressionou nessa personagem foi a sua visão diferente sobre os titãs. Em geral, os personagens agem de forma natural em relação aos seus predadores naturais: estabelecem uma relação de ódio intenso; bem como manutenção mais que segura de distancia.

Ela não; ela vai na contramão total do que é natural: aproxima-se, fala com os titãs. Em um episódio quase foi capturada por um dos dois titãs (Sam & Beam) capturados para testes pela tropa de exploração. Qual dos dois é o mais resistente, quem ri mais, quem dorme mais, menos, tudo isso a doutora sabe... estranha... e linda...

Mas a frente na trama, veremos presente nela também uma sujeita que avança em seus estudos, e, depois de um avanço excessivo nas pesquisas, Dnª Hanji consegue executar com sucesso a criação de armas cruciais para a vitória da tropa sobre um poderoso adversário. Foi exagerado. Ela poderia estar ligada somente ao comportamento dos titãs; tecnologia poderia ser outra (ai outra nerd não ia ser mal).

Temos por agora a frente uma nota muito triste do que aconteceu com ela. Mas, num desenho que o criador não tem pena de matar seus personagens, ficar viva, e sofrer seqüelas não é de todo ruim.

A obra fica mais realista, e a vida (ou morte?) da personagem, ficou, mas acessível. Já tínhamos cristalizado que ela viveria até o fim, coisa que não se pode fazer em uma história do calibre de Shingeki no Kyojin. Ponto para o escritor...

Aí vai ter imbecil que vai falar: “ah mas se era para escolher coadjuvantes que escolhesse Levi”. Antes que me venham com isso, respondo: Levi é um super poderoso do caralho; praticamente um protagonista.

Aí diriam Erwin Smith, o líder do grupo? Nem vou justificar...
Aí diriam: “se é para falar das mulheres que falasse de Petra, que é mais bonitinha”, tá sei...
Aqui hoje é Haji Zoe, e pronto...

É melhor do que qualquer, principalmente e disparada do que imbecil do protagonista da série. Deu pra perceber que eu nem coloquei o nome dele aqui né? Tamanha a importância do paquiderme na trama... Paquiderme...

Hoje é o dia, e aqui é o espaço dela, dela e somente dela; da cabeça de morango.
Dia de Hanji Zoe.
Ela é um gênio!
E tem um gênio...
Por isso, nós a amamos.

Sem contar que: mulher; inteligentíssima; de óculos (os de operação são os melhores); estranha, e piadista, é coraçãozinho na certa né? Aaaaaaaaaaah...
Valeu; queridos. Deixem-me ir, senão não vou...

Atenciosamente;

Emerson.

Ah: ia esquecendo: na entrada da segunda fase do anime ela já chega chegando: ameaça de morte um homem de alta patente na igreja. Ameaçou de arremessar do alto da muralha.
Aí não dá né?
Ameaçou padre, aí tem que ter texto né...
Aí... Tem que ter texto...
Aí eu tenho a obrigação de me apaixonar por uma personagem dessas…
E xonei… Xonei de jeito...

Bye-bye-Baby...


Té-mais...


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