Inteligente, muito inteligente. Muito, mas muito mais inteligente do que você imagina. E exótica, e estranha. E inteligente. Tem um
senso de humor ímpar e rompantes estranhos fora de hora. É inteligente,
também. É viciada em adrenalina e em titãs, e é bem complicada de ser entendida.
Com essas
características, está mais do que na cara que ela não tem o direito, perfil, potencial muito menos para ser
personagem principal de nenhum anime/mangá. Porém, o que importa é que aqui ela é
destaque; centro de nossas atenções e intenções; tensões e extensões. Ela é Hanji Zoe, de Shingeki no Kyojin, e confessamos nosso amor intenso por essa wujeitq.
Ah: acho que no meio dessa enxurrada de
adjetivos, devo ter me esquecido de dizer que ela é muito inteligente.
Imaginem um mundo em que os humanos vivem
cercados por muros enormes, para proteger-se de titãs, que os devorariam se não
fosse pelas muralhas.
Imaginou?
Então você tem a idéia básica da criação de
Hajime Isayama. As surpresas te fazem focar, e ficar louco com cada caminho que
a trama segue, te fazendo, a cada momento se questionar – estão protegidos ou
presos? – as informações tidas como cristalizadas.
Em meio a esse ambiente sombrio, hostil,
enigmático e de suspensão constante, temos como foco narrativo uma corporação:
a Tropa de Exploração, único grupo com disposição e coragem quase suicida para
atuar fora das muralhas; e esquadrão que é opção de escolha do – mais que
figurativo e sem sal nunca vi – personagem principal.
É no desenrolar da trama que surge uma
personagem, membro da tropa de exploração que nos fisgou a atenção desde que a
vimos pela primeira vez: uma moça, super inteligente, estudiosa, observadora,
exótica, e, pasme, amiga dos titãs vejam vocês.
Falamos de ninguém menos que Hanji Zoe. A
responsável por observar o comportamento e desenvolvimento do personagem
principal (?) quando transformado em titã, vai se mostrando a medida que
estabelece diálogo com o sujeito, e foi a partir daí que tivemos a chance de
observar por essa fresta, a ação dessa sujeita. Foi amor a primeira vista...
Uma das primeiras coisas que mais nos
impressionou nessa personagem foi a sua visão diferente sobre os titãs. Em
geral, os personagens agem de forma natural em relação aos seus predadores
naturais: estabelecem uma relação de ódio intenso; bem como manutenção mais que
segura de distancia.
Ela não; ela vai na contramão total do que é
natural: aproxima-se, fala com os titãs. Em um episódio quase foi capturada por
um dos dois titãs (Sam & Beam) capturados para testes pela tropa de
exploração. Qual dos dois é o mais resistente, quem ri mais, quem dorme mais,
menos, tudo isso a doutora sabe... estranha... e linda...
Mas a frente na trama, veremos presente nela
também uma sujeita que avança em seus estudos, e, depois de um avanço excessivo
nas pesquisas, Dnª Hanji consegue executar com sucesso a criação de armas
cruciais para a vitória da tropa sobre um poderoso adversário. Foi exagerado.
Ela poderia estar ligada somente ao comportamento dos titãs; tecnologia poderia
ser outra (ai outra nerd não ia ser mal).
Temos por agora a frente uma nota muito
triste do que aconteceu com ela. Mas, num desenho que o criador não tem pena de
matar seus personagens, ficar viva, e sofrer seqüelas não é de todo ruim.
A obra fica mais realista, e a vida (ou
morte?) da personagem, ficou, mas acessível. Já tínhamos cristalizado que ela
viveria até o fim, coisa que não se pode fazer em uma história do calibre de
Shingeki no Kyojin. Ponto para o escritor...
Aí vai ter imbecil que vai falar: “ah mas se
era para escolher coadjuvantes que escolhesse Levi”. Antes que me venham com
isso, respondo: Levi é um super poderoso do caralho; praticamente um
protagonista.
Aí diriam Erwin Smith, o líder do grupo? Nem
vou justificar...
Aí diriam: “se é para falar das mulheres que
falasse de Petra, que é mais bonitinha”, tá sei...
Aqui hoje é Haji Zoe, e pronto...
É melhor do que qualquer, principalmente e
disparada do que imbecil do protagonista da série. Deu pra perceber que eu nem
coloquei o nome dele aqui né? Tamanha a importância do paquiderme na trama...
Paquiderme...
Hoje é o dia, e aqui é o espaço dela, dela e
somente dela; da cabeça de morango.
Dia de Hanji Zoe.
Ela é um gênio!
E tem um gênio...
Por isso, nós a amamos.
Sem contar que: mulher; inteligentíssima; de
óculos (os de operação são os melhores); estranha, e piadista, é coraçãozinho
na certa né? Aaaaaaaaaaah...
Valeu; queridos. Deixem-me ir, senão não
vou...
Atenciosamente;
Emerson.
Ah: ia esquecendo: na entrada da segunda fase
do anime ela já chega chegando: ameaça de morte um homem de alta patente na
igreja. Ameaçou de arremessar do alto da muralha.
Aí não dá né?
Ameaçou padre, aí tem que ter texto né...
Aí... Tem que ter texto...
Aí eu tenho a obrigação de me apaixonar por
uma personagem dessas…
E xonei… Xonei de jeito...
Bye-bye-Baby...
Té-mais...
Por mais coadjuvantes...
ResponderExcluirDiga qual é o seu...
Muito bom.
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